quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

A PM de São Paulo não faz nada quando o protesto é contra Dilma


Sessenta pessoas interromperam a Marginal Pinheiros das 8:00 às 14:20.
O impacto no trânsito atingiu as avenidas Bandeirantes, Morumbi, João Dias, Giovanni Gronchi, Rebouças e Eusébio Matoso. Só na Marginal Tietê o reflexo causou um congestionamento que chegou a 10,5 km.
O tema? ‘Fora Dilma’ e ‘Intervenção Militar Constitucional’.
Isso ocorreu ontem (dia 27) e nenhum estardalhaço em torno do assunto, nenhum apresentador de telejornal tendo chilique pelo reflexo no trânsito, nenhuma briga no bar a respeito de terem ou não comunicado previamente a manifestação, nem discursos inflamados de secretários e sub-secretários das mais diversas pastas.
De acordo com a PM, o protesto foi pacífico e ninguém foi detido. Por que será?
Revisando: 60 pessoas, Marginal Pinheiros, das 8:00 às 14:20!!
Já imaginou o que aconteceria se o Movimento Passe Livre fechasse alguma das marginais durante mais seis horas?

Confira o texto de Mauro Donato, no Diário do Centro do Mundo

Quem são as 62 pessoas cuja riqueza equivale à de metade do mundo

Nesta semana, a organização não governamental britânica Oxfam divulgou os resultados de um estudo no qual afirma que o 1% mais rico do mundo já detém tanta riqueza quanto o resto dos habitantes do planeta.
Além disso, a ONG destacou que as 62 pessoas mais ricas têm tanto dinheiro e bens quanto metade da população global.

Confira na BBC Brasil

Por que os atos do MPL estão esvaziando

Seria patética se não fosse maldosa essa atitude das autoridades de bloquearem uma rua para evitar que os manifestantes fechem-na, de fechar portões de estações de metrô ou ainda bloquear um terminal de ônibus (no penúltimo ato o terminal Dom Pedro foi evacuado, fechado e tomado pela polícia em virtude da concentração dos manifestantes do lado de fora, na praça em frente. Em nenhum momento foi pedido para fechar nada, essa ação é deliberada e gratuita).
É evidente que se trata de uma estratégia para jogar a população contra a manifestação. Assim também tem feito o metrô que é responsabilidade do governo estadual. Fecha as portas e prejudica a maioria para ‘proteger o patrimônio’ de meia dúzias de catracas pelo medo que meia dúzia de pessoas passem sem pagar. Uma grávida pode ficar do lado de fora e sujeita ao ataque da Tropa de Choque, mas as catracas estarão preservadas.
E se o leitor acredita que isso não é seletivo, saiba que para uma determinada categoria de manifestantes as catracas são liberadas para incentivar a adesão e ampliar o número de pessoas na avenida. Se em vez de trajar preto o manifestante estiver de verde e amarelo, o metrô abre as portas e as pernas.

Confira o texto completo no Diário do Centro de Mundo. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

É proibido protestar em SP?

A falta de clareza no diálogo estabelecido entre PM e MPL foi a maior prova da seletividade do Estado na hora de lidar com as diferentes manifestações de rua. Depois de 2013, soa inconcebível uma quinta-feira de protesto pacífico se tornar um dia sangrento, com pelo menos 17 pessoas feridas – número fornecido pelo GAPP (Grupo de Apoio ao Protesto Popular).
A VICE presenciou o cinegrafista Juliano Vieira, da TVDrone, com parte da pele da perna esquerda exposta e a calça jeans rasgada por estilhaços de bomba de gás lacrimogêneo (assista ao vídeo). No mesmo local, um homem passou mal e teve um princípio de parada cardiorrespiratória. Atingido por uma bala de borracha no rosto, um manifestante teve de ser encaminhado ao hospital.
Confira no Vice

Bananas correm risco de extinção

A banana é a fruta mais popular do mundo. E além dos seus predicados gastronômicos, ela já foi usada tanto para designar governos corruptos em países tropicais - as Repúblicas das Bananas - quanto para sinalizar algum comportamento estranho - no inglês "going bananas". Também tem se mostrado útil a atletas, como repositora de nutrientes. Quem não lembra do tenista Gustavo Kuerten comendo bananas no intervalos de jogos?
Atualmente, mais de 100 bilhões de bananas são consumidas anualmente no planeta.

Mas agora o mundo enfrenta uma nova ameaça que pode provocar, segundo especialistas, a extinção da variedade mais comum da banana, a Cavendish (no Brasil, banana d'água e/ou nanica). E talvez da fruta em todas as suas espécies.

Usuários temem maconha transgênica e com agrotóxico nos EUA

Eleitores americanos que nos últimos anos votaram para legalizar a maconha em seus Estados pensavam em criar novas fontes de receita para o governo, enfraquecer o tráfico de drogas e combater o estigma enfrentado por consumidores. Mas muitos usuários não contavam com um efeito colateral da medida: a absorção da erva pelo capitalismo.

Conforme a legalização da planta avança pelos Estados Unidos e investidores despertam para seu potencial econômico, usuários e pesquisadores tentam agora impedir que a maconha se transforme numa espécie de commodity agrícola, com variedades transgênicas, uso intensivo de agrotóxicos e poderoso lobby entre os políticos.

"Depois de tudo o que fizemos pela legalização, é frustrante ver o rumo que as coisas têm tomado", diz à BBC Brasil Larisa Bolivar, diretora executiva da Cannabis Consumers Coalition, uma organização de usuários da erva sediada no Colorado.



Confira a reportagem da BBC Brasil no UOL