sexta-feira, 25 de março de 2016

Bonner, sobre o “listão da Odebrecht”: não dá tempo e não sabemos se é ilegal

O mesmo Jornal Nacional que recusa a Lula o direito de resposta das acusações que, sem um documento, se atribuem a ele, anunciou hoje que não vai falar quem está na lista, amplamente difundidas pelos jornais:
O Jornal Nacional não vai divulgar os nomes de políticos listados. O motivo é simples: além de a polícia não saber ainda se cometeram alguma ilegalidade, a lista inclui mais de 200 pessoas de todos esses partidos. Não faria sentido escolher uns e omitir outros. E o tempo não nos permitiria divulgar todos.
Claro, isso não tem a ver com o fato de estarem na lista Aécio Neves, Eduardo Campos, José Serra, e muitos e muitos dos “moralistas” de plantão.
Mas reconheço que a lista ainda tem de ser comprovada em sua legitimidade – suspeitíssima – e no fato de conter doações legais e, talvez, ilegais.
Mas quando atingem Lula, o critério é absolutamente inverso.
Sem provas, e sequer sem um papel incriminatório, meia hora de Bonner e suas caretas.
O problema da Globo não é outro senão este: o de ser uma manipuladora.

Confira o Tijolaço, via Jornal GGN.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Já pensou se protesto fosse diante da casa de Gilmar Mendes, que escândalo?


Como não sei se alguém ainda identifica equilíbrio jornalístico na cobertura da conflagração em curso no Brasil, corro o risco de chover no molhado. Tudo bem.
Ontem à noite, manifestantes se concentraram em Porto Alegre na porta do condomínio onde reside Teori Zavascki quando não está Brasília, onde é ministro do Supremo Tribunal Federal.
Pouco antes, o ministro havia determinado que as investigações sobre o ex-presidente Lula, na Operação Lava Jato, devem correr no âmbito do STF, e não na vara de primeira instância sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro.
Os participantes do protesto discordam da decisão do ministro.
Gritaram palavras de ordem, levaram faixa. “Teori é traidor'', entoaram em um cântico. Para assistir ao que houve, é só clicar aqui, em notícia da “Zero Hora''.
Não interessa, nesse post, discutir méritos de despachos de Zavascki e Moro.
Mas observar o relativo silêncio jornalístico sobre o episódio passado na capital gaúcha.
E fazer uma pergunta: caso a manifestação tivesse ocorrido na porta da casa do ministro Gilmar Mendes, a discrição do noticiário sobre o protesto seria tamanha?
Outra: ou existiria uma grita, em tom de escândalo, falando em tentativa antidemocrática de intimidação do Judiciário?
Não responderei, porque não precisa.
A essa altura, tudo é desgraçadamente óbvio demais.

Reprodução do Blog do Mário Magalhães, via DCM

Igreja das Dores vai abrigar o primeiro museu de arte sacra de Porto Alegre

A Igreja Nossa Senhora das Dores, a mais antiga de Porto Alegre, se prepara para um novo marco em sua história: abrigar o primeiro museu de arte sacra da capital gaúcha. A inauguração do espaço deve acontecer somente a partir de 2019, mas os trabalhos para torná-lo real já estão sendo realizados.


Confira no Correio do Povo

quarta-feira, 23 de março de 2016

Exclusivo: Encontrada em documento da Lava Jato empresa ligada à Paraty House; anotação traz o nome Paula Marinho Azevedo e valor de U$ 134 mil

Documentos apreendidos pela Polícia Federal no “evento 26″ da Operação Lava Jato, a Triplo X, identificam quem está por trás de uma offshore que é dona da Paraty House e envolvem uma certa Paula Marinho Azevedo, que investigadores terão de determinar se se trata da filha de João Roberto Marinho, um dos controladores do Grupo Globo.
A apreensão foi feita na sede da empresa Mossack & Fonseca, na avenida Paulista, em São Paulo.
A Mossack, do Panamá, é um dos maiores laranjais do mundo.
Oficialmente, faz o que define como “proteção patrimonial”: um empresário que queira guardar patrimônio para se proteger da eventual falência de seu negócio monta uma empresa de fachada, por exemplo.
Na prática, não é assim: as fachadas podem servir para sonegar impostos, transferir dinheiro de origem indeterminada ou lavar dinheiro de origem ilegal.
Segundo Ken Silverstein, que escreveu um longo artigo sobre a Mossack, ela serve a ditadores, terroristas e criminosos.

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Justiça paulista paralisa ações contra corrupção no governo Alckmin; doleiro Youssef é uma das peças investigadas

A Justiça de São Paulo determinou a suspensão de todos os processos judiciais em andamento contra a máfia do ICMS no governo Geraldo Alckmin. O desembargador José Orestes de Souza Nery atendeu ao pedido da defesa de um dos investigados de que haveria dúvida de competência quanto a qual vara criminal deveria ser responsável pelo andamento dos autos.
Com isso, as ações ficam paradas por tempo indeterminado. Outra decisão do judiciário paulista que também atrapalhou as investigações foi determinar a soltura de todos os 10 acusados de envolvimento no esquema.
A prisão preventiva foi concedida em primeira instância, mas derrubada após um mês no TJ paulista. A decisão permitiu que as defesas dos investigados paralisassem o estudo de delações premiadas.

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A lista de apoio ao Moro: éramos 500 e já somos 280

Usando os critérios da justiça moderna brasileira, um Juiz fraudou a lista de adesões.
Conforme os desdobramentos da famosa lista de adesão de 500 juízes a Moro que no fim é menos do que 280 (vide Estadão infla lista de apoio a Moro com repetições de nomes) vamos recompor ainda mais um pouco a verdade inocentando quem deve ser inocentado e criminalizando, de acordo com as teorias do direito, são os criminalizáveis.

Continue lendo o texto de Rogério Maestri, no Jornal GGN

O xadrez dos impasses no jogo do impeachment

Grupos como o “Vem para a rua” estão trabalhando a rede com o máximo de profissionalismo. Montaram sites com a ficha de cada deputado, sua posição em relação ao impeachment e dados pessoais, sobre como e onde constrangê-los, além do uso abundante de robôs, especialmente no Twitter, e de sites de disseminação de notícias falsas. E, óbvio, com a retaguarda do maior dos perfis das redes sociais: os veículos de comunicação.
Do lado dos lulistas, há também o uso de robôs, de sites com notícias falsas. Mas com eficácia reduzida.
Quando menciono " lulistas", não se pense em uma ação estruturada com um comando central, mas em ações dispersas por parte de simpatizantes.

Confira o texto completo no Blog do Luís Nassif