sábado, 9 de abril de 2016

A Democracia, a República e o Estado Democrático de Direito (ameaçados)*



Por Júlio Garcia

O clima reinante hoje no Brasil é deveras preocupante – pelo menos, para quem tem apreço pela Democracia e pelo Estado Democrático de Direito. A intolerância, o ódio e a violência fascista, racista e misógina – explícitos na mídia, nas redes sociais, nos restaurantes e nas ruas –, traduzem muito bem o ponto que chegamos e os riscos que corre nossa – ainda – jovem e frágil Democracia, duramente reconquistada após 21 anos de arbítrio.

Esse processo tresloucado, originado pelo infinito “3º turno” eleitoral instigado por uma oposição raivosa - e seu braço midiático -  que não aceitou a derrota nas urnas, atingiu seu “clímax” com o revanchista pedido de impeachment contra a Presidenta, irresponsavelmente aceito por Eduardo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados (que não é, diga-se de passagem, nenhuma  referência de ética, de discrição, de honestidade  e de sobriedade... muito pelo contrário).  Importante esclarecer que o pedido refere-se às chamadas “pedaladas fiscais” realizadas pelo Governo Federal onde, em tese (questionadíssima), este teria cometido “crimes de responsabilidade” (previstos no Art. 85 da CF/88). Prática, aliás, realizada por governos anteriores (especialmente por FHC) e pela absoluta maioria dos governadores, mas somente “criminalizada” agora, com a oportuna “ajuda” do “insuspeito” TCU...

É, como claro está, mero artifício dos não conformados com o segundo revés eleitoral consecutivo para a Presidenta Dilma Rousseff (sendo quatro para o PT, se inclusos os dois mandatos exercidos pelo ex-Presidente Lula). (...)

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Dinheiro do impeachment pode acabar queimando as mãos de Skaf

Digamos que seja verdade que o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, tenha constituído um caixa de R$ 500 milhões para comprar o impeachment da presidenta Dilma. Digamos que esse dinheiro, procedente basicamente do Sistema S (Sesi), tenha resultado de aporte de R$ 300 milhões da própria Fiesp, R$ 100 milhões da Firjan de Eduardo Eugênio e R$ 50 milhões cada das federações de indústria do Paraná e do Rio Grande do Sul, todas alinhadas no golpe. Surge imediatamente uma questão transcendental: como pagar a propina de cada deputado ou senador, e o que cada deputado ou senador corrompido vai fazer com o dinheiro?
Estamos aí diante de dois problemas, e nenhum deles fácil de ser resolvido por Skaf, se as presunções acima forem confirmadas. Não é fácil manejar R$ 500 milhões, impunemente, nesses tempos de rastreamento de caixa dois pela Polícia Federal e o Ministério Público. Claro que ele pode, com tanto dinheiro envolvido, tentar corromper também a Polícia e o Ministério Público. Ambos, porém, estão também sob vigilância recíproca. Fazer o dinheiro circular pelo sistema bancário seria um suicídio: em tempos de Lava Jato tornou-se trivial o rastreamento de contas bancárias. Basta uma pequena suspeita. E nós estamos fornecendo-a.

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Desembargador Newton de Lucca chama coro de 'Lula na Cadeia'

Na ativa, desembargador Newton De Lucca faz discurso atacando o ex-presidente Lula em ato na USP ao lado dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e chama coro ‘Lula na cadeia’; ele também ressalta seu apoio ‘incondicional’ ao juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava Jato; “viva Sérgio Moro por sua honestidade e grandeza”; assista


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