quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

NÃO HÁ DE SER INUTILMENTE



Por Leandro Fortes*
A morte de Dona Marisa Letícia é o triunfo físico da narrativa de ódio reinaugurada pela direita brasileira, a partir da vitória eleitoral de Dilma Rousseff, em 2014, contra as forças reacionárias capitaneadas pela candidatura de Aécio Neves, do PSDB.
Em sua insana odisseia pela retomada do poder, ainda quando o TSE contabilizava os últimos votos das eleições presidenciais, Aécio e sua turma de mascarados se agregaram, não sem uma sinalização evidente, aos primeiros movimentos da Operação Lava Jato e com ela partiram, sob os auspícios do juiz Sergio Moro, para a guerra de tudo ou nada que se seguiu.
Foi esse conjunto de circunstâncias, tocado pela moenda de antipetismo e ódio de classe azeitada diuturnamente pela mídia, que minou a saúde de Dona Marisa, não sem antes submetê-la ao tormento da perseguição, do constrangimento, da humilhação pública, da invasão cruel e desumana de sua privacidade.
A perseguição ignóbil ao marido, Luiz Inácio Lula da Silva, aliada à permanente divulgação de boatos sobre os filhos, certamente contribuíram para que Dona Letícia, a discreta primeira-dama nascida na luta e na construção dos Partidos dos Trabalhadores, tivesse a saúde atingida. (...)
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Um comentário:

PAPUDA NEWS disse...

É vida que se esvai. Sentimos a partida de uma mãe, esposa, mulher e engrossamos o Coro de condolências a amigos e familiares.
Tragédia desse porte jamais pode ser regido por interesses, mas verdade deve prevalecer.
Não é segredo. Relação do casal deteriora de muito. Vida de aparência, em nome da imagem criada, em torno do Personagem Lula.
Chefe de família exemplar, marido leal e pai carinhoso, apenas mais mentiras em torno desse homem.
Próximos testemunharam "calvário em Castelo", suportado por Dna. Marisa, principalmente em defesa dos filhos.
Barracos homéricos, bate bocas em altos brados, com direito a quebra quebra, mexiam com a tranquilidade dos vizinhos.
Tensão em crescente geométrico, explodiu em violenta briga semanas atras, tendo como pano de fundo, assunto que há muito colocava casal em pé de guerra:
Lula ter envolvido filhos em falcatruas, transformando-os em Laranjas e colocando-os na "Free Way" da Prisão.
Vasou e chegou nos ouvidos da mãe:
Pronta pra sair do Forno, Operação da Lava Jato, que enquadraria dois filhos do casal.
Centro do Conflito; Fábio Luis.
Clinicamente diagnosticado com evidente limitação, idade mental aquém da cronológica, incapaz de gerir os mais elementares dos problemas da rotina do dia, vendido como Empresário bem sucedido e dono de fortuna considerável.
Indefeso, se cair nas mãos de Investigadores, seria destroçado.
Comprovada incapacidade, Lula teria muito a explicar.
Blindado, sempre longe de holofotes, protegido de todas as formas, se tornou "Calcanhar Daquilo", que o mais honesto tenta esconder.
Agravante no descontrole de Marisa, segundo consta, foi nome dado à Operação, associado ao único emprego de Lulinha em Zoológico.
Ao se dirigir ao marido repetia aos berros:
Satisfeito agora desgraçado?